Sofia Lopes Silva 

    Sofia Lopes Silva
    15/25 anos
    1.60 m
    45 kg
    Olhos verdes
    Inglês B2, Espanhol B1, Francês A1; Sotaque da Região Norte e do Arquipélago dos Açores.
    Habilitações: 5º grau em flauta transversal, equitação, snowboard, dança, sapateado, hip-hop
    Agente: pedro.papayamgmt@guava.at

    anasofiasilva4pais@gmail.com  // @anasofialds

    Continuo a descobrir e a alargar o meu leque de admirações mas neste momento irei destacar o trabalho do realizador Quentin Tarantino, o primeiro realizador que me cativou com quase todos os seus filmes, pela forma como transforma situações trágicas em comédia, sem comprometer o conteúdo da sua seriedade. A sua obra cinematográfica é uma inspiração faz com que goste ainda mais do que faço.
    Destaco o filme “La bete de la jungle”, de Patric Chicha, porque despertou em mim o desejo de ser mais pró-activa, e revolucionou a minha forma de olhar para todo o mundo do cinema. Para mim, o cinema deve mudar-nos de alguma forma, transportar, transformar, assim como o teatro.
    Admiro o actor Adam driver pela sua grande versatilidade em termos corporais e de registo, pela sua transparência, e entrega às personagens.

    Para mim, representar é como respirar com a humanidade, com tanto sentido de responsabilidade como de liberdade. É reconhecer o belo, o feio, o bom, o mau, e escolher ainda assim fazê-lo. É escolher ser vulnerável e ficar “nu”, sujar-se em nome da empatia e comunhão.

    Sinto-me bem em ambos. O palco permite-me estar mais próxima da minha liberdade corporal, espacial, e dá-me uma sensação constante de estar a “perder o chão”, uma vertigem boa. A câmara dá-me prazer e contacto com a o meu universo mais íntimo, posso dar atenção aos detalhes: das ações, dos gestos, dos significados.

    Da Act levo todo um arsenal de conhecimento que não fará justiça nestas palavras, como por exemplo que “não saber é um sítio maravilhoso”. A Sara Carinhas apresentou-me essa possibilidade de que há uma descoberta fértil a fazer, que só virá quando nos libertamos da necessidade de “mostrar serviço”. Levo o “prazer de aproveitar a minha singularidade”, como aprendi com a Sofia de Portugal. Levo o prazer da repetição, em experimentar e fazer, em confiar no trabalho e principalmente na “forma de concreto”, como me transmitiu a Petronille de Saint-Rapt. Levo que “Act is react.”
    Principalmente, como pessoa levo uma grande bagagem de evolução, de auto-conhecimento, aceitação e amadurecimento que provavelmente nenhuma outra escola me conseguiria ter dado. E por isso serei eternamente grata.