Nuno Vargas
24/28 anos
1.84 m
83/87 kg
Olhos castanhos
Inglês (C1), Alemão (B2), espanhol (A2), sotaque da Região de Lisboa, do Alentejo e do Norte.
Habilitações: Licenciado em Música e Saxofone; Cantor nível avançado e Guitarrista nível básico, natação
À procura de agente
nunomvargas@gmail.com // @nunomvargas
Se pudesse escolher três nomes de artistas que admiro, o primeiro seria: Robin Williams. Para além da sua abordagem à comédia, surpreendentemente energética, inteligente e contagiosa, também foi capaz de acrescentar humanidade, e deliciosa humildade, às suas interpretações nos filmes “Good Will Hunting”, “Dead Poets Society”, “Good Morning Vietnam”, “Patch Adams”, entre outros. O segundo nome é sem duvida, o realizador Martin Scorsese. E o terceiro, também com um lugar muito especial, é o Martin McDonagh, pela maneira como nos faz gostar dos seus personagens e o humor negro dos diálogos intensos, evidente no drama natural das narrativas dos filmes “In Bruges”, “Seven Psychopaths” e “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”.
Para mim, representar é chegar a lugares do corpo e da mente, aos quais, normalmente, não nos permitimos aceder. É escavarmos até às profundezas da alma humana para encontrar sítios que partilhamos com o público, e oferecermos uma realidade fantasiada que estava escondida no nosso imaginário. Pode ser uma ferramenta política para fazer crescer em nós e nos outros maior consciência de certas realidades. É amar a arte de contar uma história. É voltar a ser uma criança.
Pessoalmente, sinto-me mais confortável diante da câmara do que em palco. A câmara é um dos meus maiores amores, enquanto o palco sempre foi, para mim, um desafio diferente de resolver e adaptar. Mas aprendendo e trabalhando, sinto que cada vez é mais fácil enfrentar os variados desafios do palco.
Ser aluno finalista da ACT significa que experimentei diferentes técnicas e abordagens propostas por diversos profissionais da área. Todas essas técnicas, professores e ferramentas contribuíram para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Acima de tudo, o que retenho mais é a cumplicidade e a amizade da minha turma. Foi com eles que me tornei no meu eu actual, com quem quis fazer mais e melhor, e foi com eles que abri o meu coração, juntamente com as suas forças e fragilidades de maneira a tornar-me melhor actor. Aprendi com eles a trabalhar o meu corpo e as suas emoções, ao mesmo tempo que, sabendo o que exige esta arte colectiva, aprendi a estar disponível para evoluir.