Miguel GraçaProfessor “Análise de Texto e Montagem de Cenas
    Créditos:

    Nasceu em Lisboa em 1980. Licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa em Línguas e Literaturas Modernas (variante de estudos português/ inglês), onde também concluiu uma pós-graduação em Tradução.
    Em 2004 integrou o corpo docente da Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde se mantém até hoje leccionando várias cadeiras na área do teatro, sendo o responsável pela cadeira de Dramaturgia desde 2008. É também orientador teórico da Prova de Aptidão Profissional dos alunos finalistas.
    A partir de 2009 começa a colaborar regularmente com o Teatro Experimental de Cascais (principalmente com Carlos Avilez) enquanto dramaturgo, dramaturgista e tradutor, publicando artigos diversos sobre teatro nos programas dos espectáculos em que participou. Destacam-se os seus trabalhos enquanto tradutor e dramaturgista em A Nossa Cidade de Thornton Wilder, Bruxas de Salem de Arthur Miller, Roberto Zucco de Bernard-Marie Koltès, Marat/ Sade de Peter Weiss, Peer Gynt de Henrik Ibsen, Macbeth de William Shakespeare, Splendid’s de Jean Genet, Peter e Alice de John Logan (prémio melhor tradução de teatro pelos Guia dos Teatros), Lulu de Frank Wedekind (prémio melhor tradução de teatro pelos Guia dos Teatros), Yerma de Federico Garcia Lorca, Eu Sou a Minha Própria Mulher de Doug Wright, A Andorinha de Guillem Clua (encenação de Cucha Carvalheiro) e Comédias Para Todo o Serviço, a partir de Goldoni (encenação de Tobias Monteiro). Trabalhou também enquanto dramaturgista e tradutor com João de Brito (Uma Casa de Bonecas de Henrik Ibsen e As Leis Fundamentais de Estupidez Humana de Carlo Cipolla) e Miguel Loureiro (Boom de Tenesse Williams e A Meio do Caminho de Dante Alighieri).
    Como dramaturgo, até 2014, foram levadas à cena as suas peças Répteis, Fedra (encenação de Maria Camões), onde é que estavas quando te vi pela última vez e ICTUS (encenação de Carlos Avilez). A partir desse ano co-fundou o grupo Urso Pardo que tem desde lá apresentado os seus textos: Cassiopeia (encenação de Pedro Caeiro), se eu não fechar os olhos, Minotauro (encenação de David Esteves e Jani Zhao), Lugares#1 (encenação de Pedro Caeiro), Dédalo, Ariadne, Como Sobreviver a um Acontecimento e O Retrato. Em 2023 escreveu Free levado à cena pelo Teatro Gíria com encenação de Rodrigo Aleixo.