Maria Braga

    Maria Braga
    17/25 anos
    1.72 m
    Olhos castanhos-claros
    Inglês (fluente), Francês e Italiano (nível básico), sotaque em português do Porto e dos Açores (de São Miguel)
    Habilitações: Canto (Trinity College of London Certificate in Musical Theatre – level 8), dança (Clássico, Jazz, Broadway, Contemporâneo, Hip-hop, Dancehall, sapateado-iniciado), outros desportos (vólei, ginástica, surf, yoga, esgrima-iniciado), bicicleta, fotografia, desenho e escrita, carta de condução B
    Agenciada por Just Artists Management – pedrof@just.pt

    maria.braga.official@gmail.com // @maria__braga__

    Deslumbro-me por pessoas e pelas suas histórias. Talvez por ser atriz. Ou talvez essa seja a consequência.
    É impossível não ficar rendida com o trabalho daqueles que mas trouxeram até hoje. São vários os “obrigadas”, mas deixo os principais aos “nossos”. Ao Marco Martins, pela sensibilidade extrema no “Alice” ou no “Great Yarmouth: Provisional Figures”. Ao Tiago Guedes, pelo retrato da complexidade do humano, em “A Herdade” ou “Restos do Vento”. E a outros, como os realizadores João Canijo, Sérgio Graciano, e os encenadores Nuno Cardoso ou Matilde Trocado. A tantos atores, pela sua generosidade e irreverência na transformação para o serviço das suas personagens: Albano Jerónimo, Lúcia Moniz, Ivo Canelas, Beatriz Batarda, Isabel Abreu, José Raposo, Madalena Almeida. Tantos outros.

    Ser atriz? É ser confiante para persistir, mas humilde para só servir. É voltar a aprender a brincar. É fazer mais self-tapes do que papeis. É cuidar do corpo e dormir. É viver e conviver também com não-atores. É ver, ouvir e discutir. É partilhar. É andar muitas vezes de fato de treino. É ter epifanias de quando em quando. É levar sempre desodorizante na mala. É ser ridícula, porque, em todo o caso, posso dizer que “não sou eu”.

    Cativam-me diferentes formas de contar histórias. O palco entusiasma-me. A câmara fascina-me. A música empolga-me. E a dança mexe comigo. Se parecem sinónimos, desenganem-se.

    O percurso nesta escola foi verdadeiramente transformador, a nível pessoal e profissional. Tenho a agradecer aos fantásticos professores que cruzaram o meu caminho e aos meus colegas, meus queridos amigos. Tanto se aprende com os outros. Ficam certos ecos que não vou esquecer: “é isso: não te leves a sério em palco”, “tu podes”, “tem lata, sê ridícula”, “faz mais cómicos Alfredos”, “desocupa a consciência com algo para ocupares a cena”, “é sobre amor”.
    Termino com uma minha: “trabalha muito, mas muito mesmo, e depois abraça a imprevisibilidade”.