Leonor Silva
18/25 anos
1.63 m
Olhos castanhos
Inglês (fluente) e espanhol (intermédio)
Habilitações: Ballet, danças de salão (iniciante) e carta de condução
À procura de agente
leonorodriguesilva@hotmail.com // @leonorrsms
Revisitando as peças e filmes que já coleciono em mim, diria que a crítica social e denúncia da desigualdade, ou provocação por vezes tão subtil ou histriónica, inteligente, desconfortável e cómica que revele a fragilidade, o machismo, a corrupção, a hipocrisia, o conformismo, as cores reais da nossa condição humana, será o que me comove e move. Reconheço estas mesmas inquietações no trabalho de encenadores como Nuno Cardoso, Pedro Carraca e realizadores como Bong Joon-Ho ou Yorgos Lanthimos.
Ser ator e, na sua ação, representar é ser um monstro habilidoso com a audácia de se aventurar abrindo portas para outros lugares, aceitando o terreno perigoso perante as variáveis desconhecidas e que nesse confronto/encontro em que é alimentado por quem o recebeu do outro lado e vice-versa, nunca deixe de brincar como/com a criança que outrora fora e de se surpreender, mostrando a sua/nossa verdadeira natureza e que seja capaz de fechar, no fim do turno, a porta.
A minha sede de ser atriz nasce da necessidade do desconforto, da impossibilidade de somente estar. Neste sentido, diria que não encontro conforto em nenhuma das duas vertentes (palco/câmara), mas sim um desejo de encontrar uma possível e maravilhosa indigestão.
Da escola levo comigo variadas técnicas e referências que, a seu devido tempo, irão assentar e organizar-se nas minhas coloridas gavetas para eu poder em cada manhã deste ofício escolher, usar, repetir, tirar ou meter para lavar e secar.