Vasco Pereira Coutinho

    Vasco Pereira Coutinho
    27/36 anos
    1.85m
    78kg
    Olhos verdes/azuis
    Italiano e Inglês (fluente)
    Interesses: Canto, viola
    Representado pela Notable

    vasco.pereiracoutinho@gmail.com / @vasco.pereira.coutinho

    Adoro o trabalho dos realizadores Sorrentino e Guadagnino, cada vez mais me fascina o cinema europeu, pela complexidade das personagens nos seus filmes e pela simplicidade das histórias. São filmes onde o uso da palavra é cuidado e o trabalho do ator é valorizado pela sua capacidade de transmitir imagens e emoções no silêncio.
    Gosto de ver representar a Meryl Streep, Dalila Carmo, Gabriela Barros e Nuno Lopes, pela verdade e sinceridade da sua representação, tanto na comédia como no drama.
    Ultimamente tenho gostado muito das encenações do Ricardo Neves-Neves e da Matilde Trocado, pela capacidade de pensar “em grande” dando forma a sonhos no espaço limitado do palco.

    Representar é a capacidade de me transportar e de transportar o público para outro sítio, para um lugar de sentimentos e emoções comuns. É também a única possibilidade de comunicar, através das personagens e de textos de outras pessoas, tudo aquilo que não consigo dizer com as minhas palavras.

    Gosto muito do trabalho de câmara porque permite maior trabalhar mais o detalhe e o interno que envolve o Acting, mas não me imagino a viver sem subir ao palco onde posso explorar uma forma de comunicação mais expansiva e sentir em tempo real o público e poder jogar com isso.

    A escola deu-me técnica e método de trabalho. Levo com muita gratidão o trabalho que a Sofia de Portugal fez connosco porque nos colocou num lugar de disponibilidade para trabalhar e abraçar as dificuldades e “estranhezas” dos processos de criação. Levo também para sempre o processo por onde Beatriz Batarda nos conduziu: pela técnica, método e disciplina que incutiu na minha forma de olhar e abordar o teatro, espantou-se com as minhas qualidades, identificou as minhas dificuldades e ajudou-me a superá-las. Consolou-me saber que não me vê a trabalhar senão na área artística, onde poderei ser um homem realizado e feliz.