Inês Correia

    Inês Correia
    18/25 anos
    1.61 m
    Olhos castanhos
    Inglês e Espanhol (fluente)
    Habilitações: Carta de condução; Dança: bases de danças de salão e sevilhanas, prática regular de dancehall female, high heels, funk brasileiro e bachata styling
    Agente: À procura de Agente

    inescorreia1999@icloud.com // @whothefisnesi

    Admiro o trabalho da Helena Bonham Carter pela sua capacidade de interpretar personagens complexas com todo um universo psicológico, cheias de nuances incríveis e um trabalho enorme por trás. Num universo mais próximo destaco o trabalho facilmente relacionável da Phoebe Waller-Bridge, e seu olhar sarcástico sobre certos aspetos da vida.
    Relativamente a realizadores, tenho andado muito interessada no trabalho do Yorgos Lanthimos. A opção estética e a qualidade estilística dos atores, fazem com que os universos representados ganhem interesse e proporcionem ao espectador uma leitura única. Realço também o trabalho da Emerald Fennell, também pelas escolhas estéticas, nomeadamente a cinematografia dos seus filmes, mas acima de tudo fascina-me o detalhe na construção de cada imagem, o cenário carregado de significado, que dá vida ao que está a acontecer.
    Ser ator é ter empatia e trabalhar. É dar corpo a diferentes personalidades e contar uma história com elas. É ter o privilégio de ter voz e poder usá-la para expressar qualquer coisa.

    Não consigo escolher entre a câmara ou o palco, são experiências completamente diferentes. A câmara é como uma relação longa: há amor e segurança, ao passo que o palco é como o início de uma relação: há muito desejo e parece que o chão nos vai fugir. Complementam-se.

    O que levo comigo? Que tenho de confiar em mim. Foi uma aprendizagem, aprender a não me levar tão a sério talvez, aprender a atirar-me para o desconhecido e “surfar” naquele sentimento de pânico, aprender que não vou deixar de ter medo, mas que vou fazer na mesma, é o que é, não dá para controlar “bora”. Acho que as palavras que levo comigo são “Tu podes menina” e “Vai ser uma festa” – Pétronille de Saint Rapt, em momentos de desespero as palavras desta senhora são casa.