Carolina David
20/25 anos
1.63 mt
60/65kg
Olhos castanhos
Fluente em inglês, sotaque do centro
Canto, dança: hip-hop e dança contemporânea, pintura, lutas cénicas
À procura de agente
Admiro o trabalho da atriz e argumentista Lena Dunham pela sua genuinidade ao escrever e lutar pelo fim de estereótipos, mergulhando-nos num olhar sobre o mundo no feminino, sem tabus. A actriz Helen Bonham Carter pela criação de personagens que muitas vezes vão a sítios normalmente recalcados pela mente humana e também Charlize Theron pela sua interpretação no filme “Monster” da realizadora Patty Jenkins, pelo corpo e voz que deu à personagem.
Admiro o trabalho do realizador Gaspar Noé pela estética que envolve os filmes que realiza. O coreógrafo e bailarino Victor Hugo Pontes e o ator e encenador Nuno Nunes pela criação conjunta com comunidades e minorias. Victor Hugo com a sua procura em contar histórias com o corpo juntamente com uma simplicidade cenográfica e Nuno Nunes pela versatilidade que um espetáculo em si pode ter quando feito com diferentes comunidades.
Ser atriz, no meu entender, vem associado a ser criadora. Não consigo dissociar uma da outra. É um serviço-público. É desconcertar e deixar a pensar. Acima de tudo, questionar. Como o faço é mutável de proposta para proposta, mas é a partir do corpo e da respiração como normalmente acontece.
Sinto-me confortável tanto em palco como diante de uma câmara.
Da escola, levo comigo o desejo de procurar a versatilidade, como me aconselhou a professora Sara de Castro, de forma a evitar ser rotulada como atriz de um “género” só. Com a professora Sofia de Portugal aprendi a importância de entrar em personagem, mas principalmente de sair.
Levo também a consciência da importância que é trabalhar em comunidade para servir um propósito comum, da importância de “domar o ego” como a Sara Carinhas nos falou, e que não temos de ser políticos no teatro, mas que todo o teatro é um ato político, como disse a professora Beatriz Batarda.
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@carolinadavid