Inês Miranda

    Inês Miranda
    (25/30 anos
    1,64m
    60/65kg
    Olhos castanhos
    Fluente em inglês, nível intermédio em espanhol, sotaque do norte
    Licenciatura em Comunicação Empresarial, Carta de condução, Yoga
    À procura de Agente

    inesmirandapereira@gmail.com // @inesmiranda.p

    1 – Tenho uma admiração imensa pelo trabalho de Sandra Faleiro, destacando a sua participação como atriz com a personagem Blanche Dubois em Um Elétrico Chamado Desejo e como atriz e encenadora em O Cerejal, apresentado no Teatro São Luiz. Estas duas performances, tão distintas entre si, têm algo em comum – um sentimento de transcendência. Senti que deixei de estar a ver teatro e passei a fazer parte dele; como espectadora, vivi tudo o que se passava com ela.
    Se, alguma vez na vida, conseguir criar e ser algo que provoque isto em alguém, ficarei muito feliz.
    Não posso deixar de mencionar a Fernanda Torres, não só pela sua prestação em Ainda Estou Aqui, que é completamente indescritível, mas também pelo seu percurso repleto de generosidade. Admiro muito a sua loucura fora de palco e a serenidade em cena, o tempo pára quando a Fernanda atua.

    2 – Para mim, representar é um ato de humildade e empatia. Diria que o que mais admiro no trabalho do ator é esta capacidade de acolher uma vida inteira e apresentá-la ao mundo num único fragmento.

    3 – O palco foi e é o meu grande amor, mas aprendi a namorar a câmara.

    4 – A ACT é um processo, não são apenas três anos de formação. Ao longo deste percurso, fui-me empoderando enquanto atriz e mulher.
    Não me posso esquecer das palavras da Sofia de Portugal sobre o meu imaginário único; da Sara de Castro, que me ajudou a usar a minha voz como um instrumento de luta; da Joana Brandão, que me fez gostar dos meus dentes tortos e de me ver em câmara; da Petronille de Saint-Rapt, que me mostrou que consigo chegar até onde o meu trabalho quiser.
    Nunca me esquecerei do meu primeiro professor, o Nuno Nunes, que tão humildemente me ensinou as bases do trabalho de ator, mas também do ser humano.
    Admiro-os imenso e, se algum dia transmitir algo, foi deles que surgiu.