Miguel de Oliveira
20/30 anos
1.89 m.
80/85 kg
Olhos castanhos
Fluente em inglês; espanhol nível básico
Baterista, Guitarrista, Snowboard, Ténis
À procura de agente
Quentin Tarantino, Al Pacino e Julia Roberts são os 3 primeiros nomes que me fizeram primeiramente apaixonar por esta arte. No Quentin, foi a ver o Pulp Fiction com 13 anos – os diálogos tão particulares, a escrita de personagens complexas e profundas com tanta história de “vida” quanto qualquer pessoa real, trouxeram uma espécie de aconchego à minha cabeça e ao imaginário que lá existe. Depois apareceu na minha vida o Al Pacino, e a loucura e vulnerabilidade que ele imprime às personagens fazem com que não se consiga tirar os olhos de cima das personagens que ele nos traz. Por fim, mas não menos importante, a Julia Roberts – Não há ninguém que, de uma forma tão natural e suave, desperte em mim tanta emoção, muitas vezes sem me dar conta. Ela é como uma aventura, da qual só nos apercebemos depois de regressar.
Honrar estes seres humanos e todos os outros que existiram, existem e hão-de existir é o meu objetivo.
Imaginemos que um E.T chega à terra e me pergunta o que é representar, seria provável que lhe dissesse que representar é trazer à vida pessoas que existem no imaginário. Talvez me perguntasse, em seguida, o que é o imaginário, e eu responderia: é o recreio da mente.
É possível que o E.T ficasse mais confuso que antes, tal como eu, e é por isso que gosto de representar.
Embora goste tanto de trabalho de câmera como de estar em palco, reconheço que me sinto mais livre e criativo diante da câmera. É através do cinema e televisão que viajo, e que conheço outras culturas e vivências, é uma linguagem que me faz sentir em casa. São os pequenos detalhes, as expressões faciais quase minuciosas, que me fazem sentir vivo e mergulhar noutros mundos.
Ao longo destes 3 anos apercebi-me que o mais importante para quem tem um sonho é saber relativizar os comentários que refletem o olhar dos outros e saber retirar daí lições úteis para continuar ligado ao sonho.
De todos os professores com que trabalhei retirei lições importantes, contudo penso que a lição que mais sentido me fez e que guardo com muito carinho veio do grande José Jorge Duarte. Ensinou-me a confiar em mim, e nas pessoas com que irei cruzar-me ao longo do meu percurso profissional, sem elas viveríamos apenas para nós.
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@miguelcdoliveira