Marta Rebelo da Silva

    Marta Rebelo da Silva
    18/27 anos
    1.67 m
    50/55kg
    Olhos castanhos
    Inglês (médio), Espanhol (bom)
    Habilitações: Licenciatura em Comunicação Social ramo de Produção de Conteúdos, Carta de Condução
    Interesses: Natação, Basquetebol, Canto
    Agenciada pela Hit Management – João Louro

    rebelodasilva.marta@gmail.com // @martarebelodasilva

    Admiro o trabalho de muitos criadores, seria impossível mencionar todos. Ainda assim, há nomes que me ressaltam de imediato – Meryl Streep, Anabela Moreira, Rita Blanco, Beatriz Batarda – espanta-me a interioridade, criatividade, versatilidade e entrega.
    Não queria deixar de mencionar os realizadores Pedro Almodôvar e João Canijo, cujo trabalho admiro profundamente. Têm a capacidade de me sugar, no sentido mais forte da palavra, para dentro dos seus filmes quando os vejo.

    Representar é, entre muitas outras coisas, emprestar o meu corpo, no seu todo, a outras histórias. É mergulhar noutra atmosfera; ver por outros olhos; viver outras lutas; sonhar com outros horizontes; olhar de outra perspetiva; pensar de outra forma e partir de outras fundações.

    Apesar de o teatro e o trabalho de câmara serem linguagens completamente distintas, não consigo sentir-me mais confortável num do que noutro. São ambos terrenos fascinantes. Talvez me sinta mais livre no teatro.

    Os três anos que passei na ACT fizeram com que as ganas de representar que trouxe se multiplicassem mas, sobretudo, fizeram com que crescesse pessoal e artisticamente.
    Guardo com muito carinho todas as memórias que aqui criei e, todos os professores, sem exceção, com os quais tive o privilégio de me cruzar.
    Quando me perguntam acerca de coisas que professores me tenham dito, refiro sempre o mesmo – os alertas da Sara de Castro e da Beatriz Batarda. A Sara encarou a missão de me convencer de que posso ser ouvida, de que há espaço para mim. Guardo para sempre, como se de uma energia se tratasse, a confiança e sentimento de segurança que me transmitiu.
    É certo que um ator tem de saber conviver com a posição de vulnerabilidade em que a profissão nos coloca e eu, como atriz em formação, confrontei-me com isso. Jamais esquecerei a sensação de leveza que me invadiu depois da Beatriz Batarda me relembrar: “não é sobre ti”. Ajudou-me, quase de forma mágica, a colocar as coisas em perspetiva e esquecer-me verdadeiramente de tudo aquilo que me afasta das causas, objetivos e convicções das personagens a que me entrego.
    A ACT fez de mim uma pessoa diferente, melhor, mais atenta, confiante e empática. Com um sentido crítico bastante mais afinado e muita vontade de criar.
    O meu mais sincero agradecimento a todos aqueles que, de alguma forma, fizeram parte desta jornada.