José Guedes
50/65 anos
1,79m
74/77 Kg
Olhos castanho-esverdeados
Fluente em inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e grego. Facilidade com sotaque do norte
Canto, piano, equitação, natação, corrida, samba
Representado por HIT MANAGEMENT

Admiro muitos artistas, autores, atores, realizadores e encenadores. A Meryl Streep, pela capacidade camaleónica de se transformar e profundidade da emoção, a Sally Fields, a Julianne Moore, o William Hurt pelo uso da sua vulnerabilidade. O realizador David Lynch, sempre surpreendente e fora da caixa, com a capacidade de contar histórias por prismas inexplorados. Pelas mesmas razões, o Stanley Kubrik. O Irmãos Coen pela forma como olham, vestem e despem as personagens aparentemente banais, e pelo que dizem nas entrelinhas. Elia Kazan, sem dúvida, o melhor adaptador de teatro para cinema. Alfred Hitchcock na eximia gestão do suspense e do voyeurismo. E ainda, os autores Tiago Rodrigues pela irreverência e brilhantismo e Peter Hall no detalhe da direção de atores que realça o que os torna únicos. Etc., etc., etc.
Representar para mim é ser agente de empatia, absorvendo e captando as necessidades de um ser em forma de personagem. Como ator quero ser uma esponja, capaz de escrutinar e absorver os mundos à minha volta. Eu escavo, escavo e escavo dentro de mim até encontrar “o outro (ser)”. O “outro”, que vive um ponto de vista diferente do meu e sob circunstâncias que podem não ser as minhas, também sou eu. O outro é uma parte de mim. Serei sujeito às circunstâncias determinadas pelo autor. Só assim poderei transportar a história de forma convincente e cativante.

Antes de ingressar na ACT, não tinha noção das técnicas necessárias ao trabalho do ator. Sinto a tremenda magia, respeito e comunhão quando subo para palco com a missão de tocar nas mentes e corações de quem está presente.

Na ACT adquiri apetências e técnica (voz, interpretação e corpo), e perdi o “stagefright”. Ainda tenho vontade de limar arestas e apagar vícios servir, com maior eficácia, as linhas e propósitos do teatro contemporâneo.
Deposito toda a minha confiança na câmera e abstraio-me naturalmente da sua presença. Sinto-me mais que confortável e empolgado quando faço parte de uma equipa que trabalha em uníssono.
Levo da Act muitas indicações preciosas como “Não te leves tão a sério, solta-te” ou “Não faças para agradar, para causar boa impressão; faz para expressar a tua arte, o teu sentir, o teu coração”. Aprendi a valorizar a agilidade do momento e o trabalho coletivo. Aprendi a não dar importância ao julgamento precipitado e a respeitar diferentes perspetivas.

joao.louro@hitmanagement.pt
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Imdb – https://m.imdb.com/name/nm11419574/?ref_=nv_sr_srsg_0