Inês Vieira

    Inês Vieira
    17/27 anos
    1.57 m
    53/57 kg
    Olhos verdes
    Inglês (fluente) – sotaques americano e britânico; Espanhol (intermédio)
    Habilitações: Formada em música pelo Instituto Gregoriano de Lisboa: Piano, Formação Musical, Voz, Coro (canto lírico Mezzo-Soprano), Canto gregoriano; Escalada; Natação; Ténis; Danças de salão; Carta de condução B
    À procura de agente

    vieira.inesdias@gmail.com // @ines_d_vieira

    Admiro muito a Gabriela Barros pela sua capacidade “camaleónica” de se adaptar aos mais variadíssimos registos, tendo todos os seus trabalhos uma enorme qualidade.
    Gosto muito das encenações do Ricardo Neves-Neves na medida em que, sempre com conteúdo e qualidade, trazem também uma dimensão inovadora e rejuvenescedora que eu considero essencial no universo atual do teatro português.
    Por último, sou apaixonada pelo trabalho do Christopher Nolan. Tenho um enorme interesse pelos temas que ele aborda nos seus filmes, e acho fascinante a magia com a qual os apresenta no ecrã, atendendo sempre à veracidade dos factos. Tem um imaginário incrível no qual eu me revejo muito, o que o torna um dos meus realizadores favoritos de sempre.

    Representar é permitir-me ser e estar no momento, é ouvir o outro, e é estar disponível para dar e para receber, de modo tal que me transporto e elevo a uma outra realidade que não a minha, nunca descartando a técnica, essencial para que o que “faço” chegue a quem “vê”.

    Apesar de gostar muito de estar em palco, sinto-me mais confortável diante da câmara, algo que, sem dúvida, fui adquirindo ao longo do meu percurso na ACT. Todos os pormenores são captados, e esse detalhe que inicialmente me assustava é agora o que mais me fascina no trabalho de câmara.

    Levo como retorno destes 3 anos na ACT a capacidade de arriscar e de explorar sem medo. Destaco a professora Sara de Castro, que me mostrou que posso identificar os meus problemas “com amor” e sem a necessidade de me condenar; a professora Beatriz Batarda, que sempre me motivou a ir contra a ideia estipulada de que tenho de ser a “menina bem comportada”; e a professora Vânia Rovisco, cujas aulas foram a prova mais do que necessária de que o corpo é muito mais forte do que a mente nos quer fazer acreditar, mas que também a mente pode ser treinada nesse sentido de fortalecimento. Cheguei com vergonha e muito receio de me mostrar, e saio com a certeza de que é exatamente no desconforto que surge o espaço para a aprendizagem e para o crescimento.