Carolina Nhacocane
20/30 anos
1.63 m
Olhos castanhos
Inglês (fluente), sotaque britânico e americano, alemão (comunicadora independente)
Habilitações: Canto, voleibol
Agenciada por Elite Lisbon – Henrique Feller henriquefeller@elitelisbon.com
carol.nhacocane@gmail.com // @carolinanhacocane
Admiro atores que têm capacidade de se transformar e deixar os seus próprios maneirismos de parte e encontrar aqueles que pertencem a cada personagem – nesse sentido admiro muito o trabalho das atrizes Jodie Comer e Sarah Paulson. Admiro também a atriz Gugu Mbatha-Raw, que me fez perceber, pelo tipo de papéis ecléticos que foi tendo na sua carreira, que a minha cor de pele não teria de ser um entrave nesta indústria. Fascina-me o trabalho do realizador Tim Burton pela criação de um imaginário diferente e particular e admiro a realizadora Jessica Swale pelo foco no tema da mulher e o realizador Joe Wright pela capacidade de invocar a nostalgia e a intimidade em planos ambiciosos em filmes de época. Os encenadores cujos espetáculos mais me marcaram foram Pedro Penim, Tiago Rodrigues e Nuno Cardoso.
Representar, para mim, é o exponente máximo da empatia. Se ter empatia é a capacidade de me colocar no lugar do outro, representar é a vulnerabilidade total, é a aceitação dos sentimentos, sensações, emoções, e sonhos que não nos pertenceriam se não tivéssemos a coragem de nos despirmos para mergulhar num lugar que nunca nos ocorreria visitar no nosso dia-a-dia.
Sinto-me igualmente confortável em ambas as situações.
Na escola, para além de técnica e ferramentas novas, aprendi principalmente a arriscar. Não há uma frase específica que me tenha sido dita que leve comigo, mas uma impressão geral que aprendi principalmente com a Beatriz Batarda e a Elsa Valentim: a vergonha de fazer e a vontade de controlar as emoções estavam a impedir-me de experienciar as emoções que a personagem merece. Pelo que, tenho de deixar de tentar controlar e deixar-me levar.