Afonso Alão

    Afonso Alão
    18/25 anos
    1.76 m
    60kg
    Olhos castanhos avelã
    Inglês
    Habilitações: Dança contemporânea (tenho aulas na jazzy, workshops de dança e fiz trampolins), Pintura (tive aulas com um professor em casa no meu secundário), Natação, Bicicleta, Voleibol, Patins em linha e de Quatro, Andebol, Guitarra Elétrica, Guitarra Clássica, Bateria, Baixo (fiz a escola de música durante 2 anos) e Trotinete
    À procura de agente

    afonsoalao1@gmail.com // @afonsoalao

    Eu admiro o trabalho das realizadoras Greta Gerwig, Sarah Polley e Chloé Zhao, que considero poetas do Cinema,  e das actrizes Frances McDormand e Olivia Colman que não deixam ver a técnica. Perco o interesse quando vejo o actor a usar a técnica, em vez de representar.
    Admiro o trabalho do encenador Nuno Cardoso, do qual destaco as suas 2 peças brilhantes – As Bruxas de Salem e O Ensaio Sobre a Cegueira. As encenações do Nuno Cardoso são grandes, conduz o espectado por várias dimensões.
    Destaco também o trabalho desenvolvido pelo Teatro O Bando.
    Revejo-me no trabalho destes artistas porque todos têm uma urgência em partilhar com a qual me identifico.

    Para mim, ser actor é usar a sua bagagem em cena, como fazemos no dia a dia. Não deixamos de ser nós no dia a dia e, para mim, é igual em cena, simplesmente é o Afonso com x aventura, com x pais e x namoradas/os, com x vida e o bonito é ver como é que ele reage com novas informações. A tal surpresa.
    Para que serve ser actor? Para mim, neste momento, serve para mudar opiniões de pessoas e para partilhar informações e referências com o resto do mundo.
    E, para mim, o actor não tem de ser tudo, tem de ser o que é. Quando digo isto, não quer dizer que ele não aprenda novas artes, pois isso deve acontecer, mas também tem uma opinião e um gosto próprio, não é uma marioneta.

    Sinto-me confortável em palco e em câmara de igual forma.

    Coisas que a escola me deu foram ferramentas, professores, referências, maturidade, irmãos e inimigos.
    Uma das coisas que me disseram e que me ficou na cabeça foi a sugestão de Beatriz Batarda de dar continuidade à minha formação na FOR- Olga Roriz.
    A Petronille de Saint-Rapt incentivou-me a pintar e que continue a explorar essa área.
    A Sara Carinhas disse que o actor não é uma marioneta.
    O Miguel Fragata ensinou-nos a estruturar a criação de um projeto.
    E acrescento, que tanto a Sara Carinhas como o Miguel Fragata têm um discurso cuidado e claro, e isso foi muito importante para uma boa comunicação, pelo menos para mim. Foram grandes exemplos.
    Serei guiado pelo que retirei da escola – saber que sou singular, saber aquilo de que gosto e de que não gosto.