Inês-Vilão
20/25 anos
1.57 m.
40/45 kg
Olhos castanhos
Fluente em inglês
À procura de agente
Admiro o trabalho do Ricardo Neves-Neves, Miguel Seabra, Mónica Calle, Victor Hugo Pontes. Todos pela genialidade, sensibilidade e corporalidade que reconheço no trabalho. Cada um destes encenadores e atores faz um trabalho com identidade própria, e desenvolvem vertentes em que me revejo. O Ricardo Neves-Neves na sua contemporaneidade, na busca do teatro do futuro. O Miguel Seabra na sua entrega e sensibilidade. A Mónica Calle nas suas composições e na potência do corpo enquanto objeto artístico. O Victor Hugo Pontes na construção de espetáculos que procuram a exaustão do corpo para chegar a novas possibilidades.
Representar é o estudo sobre o ser humano, na procura da verosimilhança. O trabalho do ator passa por fazer e repetir. Corpo enquanto presença. Todo o processo passa por sugerir, compor e limpar. É difícil definir numa só frase o que é representar, parece-me uma pergunta injusta até. Representar é resolver, fazer e acontecer.
Sinto-me igualmente confortável no palco e diante de uma câmera.
O retorno da escola que levo comigo não se prende com um ou outro professor. Foi tudo uma grande viagem e aprendizagem ao longo destes últimos três anos. Da Vânia Rovisco levo: és voz, és corpo. Da Pétronille de Saint Rapt levo: nunca esquecer todas as possibilidades. Com ela ganhei a consciência de que a memória e técnica são as duas bases do ator e que é importante deixar que o texto aconteça e nos dê a conhecer a vida. “Tem de ser uma festa”. “O melhor amigo do ator é o silêncio.” É importante aceitar o lugar do silêncio num espetáculo. Com o professor José Jorge Duarte aprendi que a confiança é a base do ator, “fazer por nós e fazer bem e com confiança.”
inesvilao@gmail.com
@sala.cheia